Parlamentares de vários partidos frequentes têm observado que cresce o nervosismo de Rodrigo Maia (DEM-RJ) com a aproximação do fim de sua presidência na Câmara dos Deputados, no início de 2021. A quatro meses do recesso de fim de ano, e com uma eleição no meio, que paralisa o Legislativo, Maia luta contra sua perda de poder. Isso explica o “mimimi” de anunciar “rompimento” com o Paulo Guedes (Economia), enciumado com o protagonismo do mais importante ministro do governo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Maia não fala com o ministro desde que o insultou em abril, mas insistia em intrigante rotina de “despachos” com assessores de Guedes.

Maia desqualificava o ministro, após dizer que “não é sério”, reunindo-se apenas com seus assessores. Guedes decidiu acabar com a brincadeira.


A atitude desafiadora de Guedes tem a ver com a perda de relevância de Maia e o desvio do “eixo de poder” para o “centrão”, que o vai substituir.

Prestes a entrar na fase em que cafezinho é servido frito, Rodrigo Maia tenta de todas as maneiras manter seu poder até o fim do mandato.